Oi pessoal, resolvi postar mais um artigo para compensar as gafes e atrasos que ando fazendo em atualizar o blog. Eu estou fazendo muitos trabalhos que parecem não ter fim, fim de período na faculdade é fogo.
Além de eu estar com um computador e monitor novos que esqueci de mencionar no último artigo, ando jogando Devil May Cry 4 pra caramba, ja zerei 3 vezes,no modo Human, Legendary Dark Knight e Devil Hunter nessa ordem respectivamente. Estou zerando tudo isso para upar ao máximo os personagens do jogo, Nero e Dante, agora estou no modo Son Of Sparda e, claro, não é tão dificil, pois nada é mais dificil que o modo Legendary Dark Knight.
Agora começando o artigo, vou fazer um review do album novo do Ozzy Osbourne, Scream, que será lançado oficialmente na segunda-feira. O album foi disponibilizado para audição no MySpace do Ozzy e dei uma ouvida, pois estava curioso a respeito de como ficou o som com a troca de guitarrista, onde o antigo, Zakk Wylde (quem eu sou muito fã), líder da banda Black Label Society (que é muito boa também por sinal), foi substituido por Gus G., guitarrista de uma banda chamada Firewind (que nunca tinha ouvido falar).
Bom, vou opinar faixa por faixa, para mostrar o que achei de cada música:
"Let It Die" - A faixa que inicia o disco começa com peso, mostrando que Gus G. usou muita influência que Zakk Wylde deixou no som do Ozzy, como tons graves e pinch harmonics, algo que não é nem um pouco ruim. O verso da música usa muito o baixo e a bateria, criando um clima sombrio, com surgimento da guitarra logo no meio. O refrão é bem presente, com Ozzy cantando bem alto e mais presença nos instrumentos. O solo começa muito bem, com bastante feeling, quando de repente o ritmo muda e ele fica mais rapido, algo que ficou bem legal.
"Soul Sucker" - Começa com um efeito bem estranho de voz. A guitarra e a música são bem arrastadas, uma música bem lenta e "moderna", não é tão ruim, mas aquele efeito de voz falando Soul Sucker me deixa tenso. A música é lenta até a metade, onde fica com uma batida muito boa para abrir o solo, que é curto (de novo), mas não é ruim.
"Life Won't Wait" - Uma das baladas do disco, usa um violão, bateria e baixo fazendo uma batida só, mas no refrão a guitarra aparece e faz um peso no refrão. Essa música é uma daquelas que você bota para ouvir enquanto dirige, pelo menos é o que o violão e o refrão me fazem imaginar. O solo não é tão curto quanto nas 2 últimas músicas, mas usa o estilo do Zakk de solar, com escalas pentatônicas a toda velocidade, e não é tão ruim, mas não dá muita personalidade ao Gus.
"Diggin' Me Down" - Começã com um violão fazendo um som sombrio, mas ao mesmo tempo belo, ai entra a guitarra lentamente suave para o som explodir de presença com todos os instrumentos, algo que eu adoro. Essa música é bem pesada e com um refrão marcante, nota para o uso de pedal duplo na bateria. O solo é bem legal, com bastante feeling.
"Crucify" - Essa música tem mais presença nos teclados do que a guitarra, pois é para soar assim, com batidas meio pop, mas ainda com o peso de uma música metal. eu adorei a melodia do refrão dessa música, mas eu acho ela familiar, se eu um dia lembrar de algo parecido que ouvi, postarei. O solo é bem... Zakk, mas com um jeito mais moderno do que o estilo blueseiro do Zakk.
"Fearless" - A música é pesada, mas não tanto quanto Let Me Hear You Scream e Diggin' Me Down. O refrão não é tão marcante, mas não é ruim. O solo é uma mistura de Zakk com o Gus G., algo que ficou bem legal, mas o novato precisa mostrar um pouco de personalidade própria nas músicas.
"Time" - A segunda balada do disco começa com violinos e baixo, depois aparecem um coro e a bateria com a guitarra não presente, somente fazendo um som mais clean. O refrão é melancólico e meio pesado, logo reduzindo para o verso, que usa o estilo de bateria pop. O solo começa bem blueseiro, mas depois mostra identidade, mostrando que Gus G. tem talento.
"I Want It More" - Começa sombrio com um teclado que de repente explode nos outros instrumentos, a música é pesada, com um ótimo verso cheio de groove, o refrão não é ruim, mas eu achei meio alegre. O solo nessa música é fantástica, com influências de Randy Rhoads (primeiro guitarrista do Ozzy) em "Believer", mas com um toque pessoal.
"Latimer's Mercy" - Começa bem arrastada e pesada e continua assim pelo verso, mas o refrão é um pouco mais pesado, mas não é marcante. O solo é bem ao estilo Zakk Wylde, nada muito inovador.
"I Love You All" - É basicamente uma mini-música, onde tem um violão e violinos tristes soando lindamente, enquanto Ozzy canta um pequeno refrão, gostaria que essa música fosse uma música mesmo, achei ela muito bonita.
Bom, pelo que podem ver, eu gostei do album sim. Gus G. mostrou que tem talento para fazer um album do Ozzy, mas ainda precisa de mais tempo para se acostumar e mostrar mais sua individualidade. Eu sinceramente não gostaria de interpretar isso como um adeus a Zakk Wylde com o Ozzy, pois eu adoro os trabalhos deles juntos.
Bem, espero que essa peridiocidade de postar seja frequente e eu pare de ser preguiçoso.
Agora são 3 da manhã e estou com sono....
Nota:8,0
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